A DÍVIDA da Polícia Militar do Distrito Federal com os hospitais
privados conveniados chega a 60 milhões de reais, segundo o comandante-geral da
corporação, coronel Florisvaldo César. De acordo com ele, as dívidas são do
governo anterior. Os repasses de outubro, novembro e dezembro não foram feitos
nesses meses e também há dividas de 2013.
Atualmente, há cerca de 40 mil dependentes do plano de saúde da PM
(policiais e familiares). No mês passado, foram realizados 9 mil atendimentos.
E com esse crescimento na procura, as despesas só aumentaram. No começo do
convênio o gasto era de 5 milhões de reais. Atualmente, mais que dobrou, e a PM
tem desembolsado mais de 10 milhões de reais com o convênio.
Com toda essa dívida, dos quatro hospitais que atendiam policiais e
dependentes, dois já foram descredenciados. O Hospital São Francisco, em Ceilândia,
e o Hospital Santa Marta, em Taguatinga. O hospital Maria Auxiliadora, do Gama,
pediu, segundo a PM, para suspender o contrato, mas ainda está atendendo. O
quarto, o Hospital Santa Helena, na Asa Norte, é o único que está atendendo em
emergência.
De mãos atadas, o comandante-geral da PM disse que não tem como pagar
as dívidas do ano passado por questões legais. O que a corporação tem como
objetivo agora é fortalecer o centro médico da PM, que atende várias
especialidades.
