Caso Ramez Farah Neto: Juiz diz que não há provas contra Patrick Bentim Rosa

O JUIZ Frederico Ernesto Cardoso Maciel, do Tribunal do Juri de Brasília, decidiu que ainda não há provas suficientes que incriminem o publicitário Patrick Bentim Rosa. O jovem é acusado de tentativa de homicídio contra Ramez Farah Neto, filho do megaempresário Lutfallah Farah, dono de vários hotéis de Brasília. A decisão saiu em 28 de setembro e consta no processo do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Segundo o juiz, "após colher os depoimentos e analisar os exames de corpo de delito, há ainda, o mínimo de prova. Somente é possível vislumbrar qualquer defeito substancial do exame de corpo de delito durante a instrução criminal. Rejeito, portanto, as preliminares". 

Depois disso, o juiz deu prazo de 15 dias para os hospitais enviarem ao juízo prontuários médicos da vítima, assim como todos os exames realizados. Após juntar toda a papelada, a defesa será intimada para dizer qual a complementação que deseja em relação ao exame de corpo de delito já realizado.

A última atualização do caso é desta segunda-feira (26/10). O MPDFT entregou alguns documentos ao TJDFT. Vamos acompanhar o desenrolar dessa história. 

Obs.: O Ministério Público denunciou Patrick Bentim Rosa por "homicídio qualificado", mesmo a vítima estando viva e passando muito bem, obrigado.

Relembre o caso
Na noite do dia 16 de maio, Patrick e Ramez se desentenderam no estacionamento de uma festa no Setor de Clubes Norte e que chegou a agressões. O motivo da briga teria sido uma desavença no interior do evento. Segundo a polícia, Patrick se apresentou à delegacia dois dias depois acompanhado do advogado. Ramez ficou sete dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Santa Lúcia, na Asa Sul (foto abaixo). O caso foi investigado, à época, pela 5a Delegacia de Polícia (área central).

Wagner Canhedo Filho quase se livra da Papuda; entenda o caso

QUE Wagner Canhedo Filho está preso, todo mundo sabe. O que nem todos sabem é que por pouco ele não fica encarcerado na Papuda. Em 9 de outubro o empresário foi preso pela Polícia Federal por determinação da Justiça. Ele então foi levado para o Departamento da PF, no Setor Policial Sul, ainda de manhã. No fim da tarde do mesmo dia, Filho foi transferido para a Papuda, mas chegando lá os policiais federais tiveram que dar meia volta. O motivo? A greve dos agentes penitenciários. A PF então retornou com o preso para a carceragem do DPF e no dia 21 deste mês fez uma nova tentativa. Sem sucesso. Até que depois conseguiu, finalmente, transportar Wagner Canhedo Filho para a Papuda, onde permanece. Haja combustível para esse vai e vem.

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PF deflagra nova fase da Operação Zelotes

A POLÍCIA FEDERAL deflagrou uma nova fase da Operação Zelotes nesta segunda-feira (26/10). A operação investiga organizações criminosas que atuavam na manipulação do trâmite de processos e no resultado de julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Cerca de cem policiais federais dão cumprimento a 33 mandados judiciais, sendo 6 de prisão preventiva, 18 de busca e apreensão e 9 de condução coercitiva no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Piauí e Maranhão.

Wagner Canhedo Filho vai continuar preso, decide STJ

O MINISTRO Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão preventiva do empresário Wagner Canhedo Azevedo Filho, detido na Papuda, em Brasília. A defesa do empresário queria a revogação da detenção ou a a substituição por uma ou mais medidas cautelares.

Canhedo Filho foi preso em 9 de outubro, em Brasília. O empresário é apontado como “líder de organização criminosa” alvo da Operação Patriota. A ordem de prisão preventiva foi expedida pela 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal. O pai de Canhedo Filho foi dono da companhia aérea Vasp.

GDF paga parte da dívida e hospitais voltam a atender PMs

BOA NOTÍCIA para os policiais militares do Distrito Federal. Os hospitais Santa Helena, na Asa Norte, e Maria Auxiliadora, no Gama, voltaram a atender normalmente os PMs que têm convênio nesta sexta-feira (23/10), após três semanas de suspensão.

Informações obtidas pelo blog Brasília Alerta revelam que o Governo do Distrito Federal pagou uma parte da dívida da PM com os hospitais, que gira em torno de R$ 60 milhões, e a outra parte foi renegociada para pagar junto com os demais fornecedores de outras áreas que o governo está devendo.

Relembre o caso

O atendimento aos beneficiários do plano de saúde da PMDF foi suspenso em 5 de outubro mais uma vez por falta de pagamento da PM aos hospitais conveniados Santa Helena e Maria Auxiliadora - os únicos que ainda faziam parte do convênio. Segundo a assessoria de imprensa dos hospitais, a PM não honrou com o compromisso feito no começo do ano e tem débitos abertos com as unidades hospitalares. 

Ao chegar no hospital, o aviso (foto acima) colado na parede era claro: "Comunicamos que no dia 5 de outubro, segunda-feira, a partir das 7h da manhã, o atendimento aos beneficiários do plano de saúde da Polícia Militar estará suspenso por atraso dos pagamentos. Os atendimentos serão retomamos tão logo ocorra a normalização da situação".

Naquela tarde, o responsável pelo grupo Santa, o comandante-geral da PM, coronel Florisvaldo César; e o presidente da Associação dos Praças (Aspra) se reuniram para definir os rumos dessa encruzilhada. Mas nada foi resolvido. A Comunicação da PMDF continuou negou fortemente que a corporação estivesse inadimplente com os pagamentos. 

Dívidas

De acordo com os responsáveis pelas unidades hospitalares, a dívida de R$ 60 milhões é referente aos serviços prestados nos anos de 2014 e 2015. O comandante-geral da PM confirmou a cifra no começo do ano.

Henrique Pizzolato chega nesta sexta à Brasília

A POLÍCIA FEDERAL informou que o voo que trará Henrique Pizzolato da Itália para o Brasil já saiu do país e está a caminho de São Paulo. Após longa disputa judicial, o catarinense de 63 anos será extraditado nesta quinta-feira (22/10) por uma equipe formada por três policiais federais e uma médica do órgão. Pizzolato chega a Brasília na sexta (23).

A viagem será dividida em duas etapas. Da Itália, ele seguirá em voo direto para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Depois, em aeronave da PF, será conduzido até Brasília, onde deve ser conduzido ao Instituto Médico Legal e posteriormente transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda.

Presas fazem buraco na parede e fogem da cadeia de Formosa

CINCO presas da cadeia de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, fizeram um buraco na parede da cela e fugiram. Dessas, quatro foram recapturadas e uma continua foragida. A Subsecretaria de Administração Penitenciária de Goiás informou que a fugitiva que ainda não foi localizada se chama Luana de Jesus Oliveira. A detenta responde pelos crimes de receptação e porte ilegal de arma. A Polícia Militar continua as buscas. 

Essa já é a segunda fuga na cadeia de Formosa este ano. 

CORD desarticula quadrilha de tráfico interestadual de drogas

A POLÍCIA Civil do Distrito Federal, por intermédio da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), desarticulou, na última quinta-feira (15), uma associação criminosa voltada ao tráfico interestadual de drogas. O grupo atuava tanto no Distrito Federal como no Entorno, principalmente em Planaltina de Goiás. Dez quilos de crack e cinco de maconha foram apreendidos durante a ação.

De acordo com a Especializada, as prisões ocorreram depois de três meses de investigações. O líder do grupo, C.A.M., vulgo “Gugu”, 39 anos, foi detido na companhia dos comparsas A.V.S., o “Junão”, 50 anos; e de F.F.S., conhecido por “Chiquinho”, 60, em residência, na cidade de Planaltina de Goiás, conhecida também por Brasilinha.

Polícia Federal deflagra operação para desarticular organização criminosa que atuava no Ministério da Pesca e Aquicultura

A POLÍCIA FEDERAL, com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), deflagrou na manhã de hoje, 15 de outubro, a Operação Enredados, para desarticular organização criminosa que atuava junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura/MPA (Brasília e Santa Catarina) e ao IBAMA (Santa Catarina).

Cerca de 400 policiais federais e 20 servidores do IBAMA cumprem 61 mandados de busca e apreensão, 19 mandados de prisão preventiva e 26 de condução coercitiva nas cidades de Brasília (DF), São Paulo (SP), Angra dos Reis (RJ), Rio Grande (RS), Florianópolis, Laguna, Itajaí, Camboriú, Bombinhas (SC), Natal (RN), Belém e São Félix do Xingu (PA).

Grave acidente mata família inteira de PM

UM GRAVE acidente na manhã desta quarta-feira (14/10) deixou quatro mortos na GO 118, altura do km 121, entre Alto Paraíso e São João da Aliança, Entorno do Distrito Federal. No carro estavam quatro pessoas da mesma família: a mãe, a tia e dois avós de um sargento da Polícia Militar de Formosa. O carro capotou e foi parar fora da pista. O para-choques ficou a quilômetros de distância. As causas do acidente ainda serão esclarecidas pela perícia. 

Wagner Canhedo Filho é transferido para a Papuda

O EMPRESÁRIO do ramo dos transportes Wagner Canhedo Filho foi transferido por volta das 17h30 desta sexta-feira (9/10) para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no complexo da Papuda. Filho foi preso pela Polícia Federal na manhã de hoje depois que a Justiça determinou a prisão preventiva dele a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Ele passou o dia prestando depoimento na Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvio de Recursos Públicos (Delefin), na Superintendência da PF em Brasília.

Canhedo Filho é o principal gestor do grupo Canhedo, que atua nos setores de hotelaria e de transportes na capital federal. Ele é dono da empresa de transportes Viplan, que operou na capital federal por 44 anos. A estimativa da Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) é que as fraudes cometidas pelo grupo empresarial tenham causado um prejuízo de R$ 875 milhões aos cofres públicos.

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Polícia Federal prende Wagner Canhedo Filho, de novo

Polícia Federal prende Wagner Canhedo Filho, de novo

A POLÍCIA FEDERAL prendeu na manhã desta sexta-feira (9/10) o empresário Wagner Canhedo Filho, dono de frota de ônibus, depois que a Justiça determinou a prisão preventiva dele a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Canhedo Filho é o principal gestor do grupo Canhedo, que atua nos setores de hotelaria e de transportes na capital federal. Ele é dono da empresa de transportes Viplan, que operou na capital federal por 44 anos.

Principal gestor do grupo que atua nos setores de hotelaria e de transportes no Distrito Federal, Canhedo Filho é investigado pelos crimes de fraude à execução, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O caso é apurado desde o ano passado pelo Núcleo Criminal do MPF e pela Polícia Federal. Com a prisão, os investigadores pretendem garantir o fim de práticas adotadas com o propósito de impedir a execução de dívidas tributárias. A estimativa da Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) é que as fraudes cometidas pelo grupo empresarial tenham causado um prejuízo de R$ 875 milhões aos cofres públicos.

CNDH cobra reação do Estado à prática de crimes cometidos por autoridades públicas

O CONSELHO Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que está reunido em Brasília, vai cobrar das autoridades de segurança pública e justiça do país ações no sentido de combater e pôr fim a práticas criminosas cometidas por policiais e autoridades públicas. E também vai reclamar o fim dos “autos de resistência” adotados por autoridades policiais.

A cobrança, segundo a presidente em exercício do CNDH, Ivana Farina Navarrete Pena, se dá diante das muitas denúncias que têm chegado ao Conselho, noticiando tais práticas criminosas, bem como ainda da perplexidade provocada por imagens recentemente veiculadas em rede nacional, com apresentação de cenas delituosas e com aviltamento de vítimas, em cenários de barbárie.

Ivana destaca ainda que o CNDH também deliberou lutar contra quaisquer retrocessos que comprometam a garantia dos direitos humanos diante da reforma do Estado. Além disso, para o Conselho, é inconcebível o aumento no número de mortes provocadas por PMs.

Uma entrevista coletiva à imprensa será concedida pelo CNDH nesta sexta-feira (9/10).

PF deflagra terceira etapa da Operação Zelotes em Brasília e Rio de Janeiro

A POLÍCIA FEDERAL deflagrou na manhã desta quinta-feira (8/10) a terceira etapa da Operação Zelotes. Agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Brasília e dois no Rio de Janeiro.

Os alvos são escritórios de advocacia e endereços residenciais. A ação está relacionada a um único conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O nome dele surgiu no decorrer das investigações.

A primeira etapa da operação foi deflagrada em março e desarticulou um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e responsável por julgar recursos de multas aplicadas pela Receita Federal.

Cord apreende quase 200 kg de drogas e prende duas traficantes

A POLÍCIA Civil do Distrito Federal, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apreendeu cerca de 195 kg de drogas nesta madrugada (7/10). A operação, batizada de "DF sem drogas", resultou na prisão de duas traficantes na BR-060, na região Engenho das Lages.

Durante a ação, foram apreendidos com as envolvidas, que estavam em um Renault e um Fiat/Strada, 189 tijolos de maconha, totalizando 195 kg da droga, dois aparelhos de telefone celular e dinheiro.

A operação foi chefiada pelo delegado Rodrigo Bonach, da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord).

Dívida da PM com hospitais chega a R$ 50 milhões

O GRUPO Santa, responsável pelos hospitais Santa Helena, na Asa Norte, e Maria Auxiliadora, no Gama, divulgou uma nova nota nesta terça-feira (6/10) a respeito da suspensão do convênio com policiais militares.

De acordo com os responsáveis pelas unidades hospitalares, os atendimentos aos PMS do Distrito Federal seguem suspensos até que o acordo envolvendo dívida de R$ 50 milhões, referente aos serviços prestados nos anos de 2014 e 2015, seja firmado com o GDF e a PMDF.

As negociações com o comandante-geral da PM, coronel Florisvaldo César, avançaram ontem (5), mas não foram conclusivas. As partes devem voltar a se reunir nesta terça em busca de entendimento que possa normalizar os atendimentos, bem como restabelecer o compromisso financeiro com médicos, enfermeiros e fornecedores das instituições.

Também por meio de nota, a PMDF negou estar inadimplente e disse que todos os pagamentos referentes ao ano de 2015 estão rigorosamente em dia.

PMDF afasta major que deu voz de prisão a agentes do DER

A POLÍCIA Militar do Distrito Federal decidiu afastar do cargo o comandante interino do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), major Joaquim Elias, que no último sábado (4/10) deu voz de prisão a três agentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) por autuarem o motorista de um carro com licenciamento atrasado e cerca de R$ 10 mil em débitos. O fato foi noticiado em primeira mão pelo blog Brasília Alerta.

A confusão aconteceu perto da Ponte do Bragueto, de madrugada. Os servidores foram levados para a 5a Delegacia e escoltados por viaturas da PM, sob a alegação de “usurpação de função”. Todos foram liberados porque a delegada constatou que não havia irregularidades, pois DER tem é autarquia com poder de polícia e tem direito de abordar veículos irregulares.

O major do BPRv agora vai responder por abuso de autoridade, garantem os agentes, que vão registrar outra ocorrência. Fontes dizem que os agentes vão pedir indenização de R$ 70 mil.

O Sindicato dos Servidores do DER (Sindser) divulgou uma nota de repúdio à ação do major.

Veja a nota na íntegra do Sindser:

O SINDSER repudia a atitude de um comandante que usou de seu cargo para tentar coibir a ação de agentes de trânsito que, no cumprimento do dever e da função, autuaram um veículo que estava em situação irregular. O SINDSER colocou a assessoria jurídica à disposição dos agentes de trânsito e acompanhará o desenrolar do caso.

Inadmissível que ainda ocorram abusos de autoridade dessa natureza por quem deveria dar o exemplo.

Convênio da PM com hospitais é suspenso mais uma vez

O ATENDIMENTO aos beneficiários do plano de saúde da Polícia Militar do Distrito Federal foi suspenso nesta manhã (5/10) mais uma vez por falta de pagamento da PM aos hospitais conveniados Santa Helena, na Asa Norte, e Maria Auxiliadora, no Gama - os únicos que ainda faziam parte do convênio.

Segundo a assessoria de imprensa dos hospitais, a PM não honrou com o compromisso feito no começo do ano e tem débitos abertos com as unidades hospitalares. O valor da dívida é milionária.

Ao chegar no hospital, o aviso colado na parede é claro: "Comunicamos que no dia 5 de outubro, segunda-feira, a partir das 7h da manhã, o atendimento aos beneficiários do plano de saúde da Polícia Militar estará suspenso por atraso dos pagamentos. Os atendimentos serão retomamos tão logo ocorra a normalização da situação".

Nesta tarde, o responsável pelo grupo Santa, o comandante-geral da PM, coronel César; e o presidente da Associação dos Praças (Aspra) se reuniram para definir os rumos dessa encruzilhada. 

A Comunicação da PMDF negou que a corporação esteja inadimplente com os pagamentos. 

Agora, sem os dois hospitais, os policiais militares seguem desassistidos até segunda ordem. 

Sindicato divulga nota de repúdio contra ação de major da PM

O SINDICATO dos Servidores do Departamento de Estradas e Rodagem (Sindser) divulgou nesta segunda-feira (5/10) uma nota de repúdio à ação do major do Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar (BPRv/PMDF), que no sábado (3) deu voz de prisão a três agentes do DER por "usurpação de função pública". A Polícia Civil não aceitou a argumentação do major, comandante do BPRv, e todos os envolvidos na confusão foram liberados da 5a Delegacia de Polícia, onde o caso foi registrado.

O Sindser considerou "inadmissível que ainda ocorram abusos de autoridade dessa natureza por quem deveria dar o exemplo".

No registro policial, a delegada de plantão argumentou que o fato é "flagrantemente atípico". "O DER tem natureza jurídica de autarquia e inquestionável poder de polícia", diz um trecho da ocorrência. Sendo assim, a delegada não aceitou a prisão do agente do DER e encaminhou o caso para a delegacia do Lago Norte, pois a confusão aconteceu na região.

O major do BPRv agora vai responder por abuso de autoridade, garantem os agentes, que vão registrar outra ocorrência. Eles alegam que a situação embaraçosa começou após abordarem o carro de um amigo do PM que estava irregular e com cerca de R$ 10 mil em débitos.

A PM ainda não se pronunciou sobre o caso.

Veja a nota na íntegra do Sindser:

O SINDSER repudia a atitude de um comandante que usou de seu cargo para tentar coibir a ação de agentes de trânsito que, no cumprimento do dever e da função, autuaram um veículo que estava em situação irregular. O SINDSER colocou a assessoria jurídica à disposição dos agentes de trânsito e acompanhará o desenrolar do caso.

Inadmissível que ainda ocorram abusos de autoridade dessa natureza por quem deveria dar o exemplo.

Major da PM que deu voz de prisão a agente do DER vai responder por abuso de autoridade

A POLÍCIA Civil não aceitou a argumentação do major do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da PM ao dar voz de prisão a um agente do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) na noite de sábado (3/10). O blog teve acesso à ocorrência registrada na 5a Delegacia de Polícia.

No registro, a delegada de plantão argumentou que o fato é "flagrantemente atípico". "O DER tem natureza jurídica de autarquia e inquestionável poder de polícia", diz um trecho da ocorrência. Sendo assim, a delegada não aceitou a prisão do agente do DER e encaminhou o caso para a delegacia do Lago Norte, pois a confusão aconteceu na região.

O major do BPRv agora vai responder por abuso de autoridade, garantem os agentes, que vão registrar outra ocorrência. Eles alegam que a situação embaraçosa começou após abordarem o carro de um amigo do PM que estava irregular.

A PM não se pronunciou sobre o caso.

Vendedor de perfumes de luxo na mira da polícia

A POLÍCIA Civil do Distrito Federal investiga um ex-funcionário da Elegância Perfumaria, no Shopping de Águas Claras, suspeito de furtar pelo menos 40 perfumes de luxo, avaliados em cerca de R$ 600 e R$ 800 cada um. O prejuízo da loja pode ultrapassar R$ 30 mil.

Segundo o dono da loja, que prefere não se identificar, o currículo do jovem era invejável, e por isso o contratou. Em seu perfil no Facebook, "Guto", como é conhecido, diz que já trabalhou na Lord e na Lady, outras perfumarias renomadas e de luxo em Brasília. O dono se arrepende de não ter pedido referências de empregos anteriores.

O furto foi descoberto após dezenas de produtos sumirem. Os donos desconfiaram e resolveram analisar as imagens das câmeras de segurança. E aí veio a surpresa. As imagens registraram o funcionário escondendo perfumes caros na jaqueta e alguns na bolsa.

A 21a Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) está com o caso em andamento. O funcionário vai ser chamado para prestar depoimento.

Major da PM prende agente do DER por "usurpação de função"

UM MAJOR do Batalhão Rodoviário da Polícia Militar do Distrito Federal (BPRv/PMDF) deu voz de prisão um agente do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF) na noite deste sábado (3/10). O oficial acusou o agente por "usurpação de função pública" e teria prendido o agente porque ele estaria fazendo abordagens. O agente do DER contou outra versão e acusou o major de abuso de autoridade, pois a abordagem teria sido no carro de um amigo dele, irregular e com débitos em cerca de R$ 10 mil.

Depois de muito bate-boca, todos os envolvidos na confusão foram para a 5ª Delegacia de Polícia (área central) para prestar esclarecimentos. Apesar da situação, a Polícia Civil garante que não foi registrada ocorrência. Todos foram liberados.

Agente do Detran agride gerente de boate e vai pra cadeia

MAIS UM caso de carteirada. Na madrugada desta sexta (2), a Polícia Militar prendeu um agente do Departamento de Trânsito (Detran) após ele tentar sair da boate Bamboa (Setor Hípico) sem pagar a conta, pular a grade e agredir o gerente do local. Identificado pela PM, o agente é conhecido pelos miltares por falar mal da corporação. Lobo foi levado para a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Os policiais comemoraram sua prisão.

Polícia Federal realiza megaoperação secreta em Brasília e BH

ERAM 5H da madrugada desta quinta-feira (1/10) quando delegados da Polícia Federal, vestidos de terno e gravata, a bordo de carros descaracterizados pretos, deram início à terceira fase da Operação Acrônimo. O alvo desta vez foi alto: o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a primeira-dama do estado e o ex-ministro do Desenvolvimento Mauro Borges. A investigaçao apreendeu documentos e computadores em empresas ligadas aos investigados em Brasília e na capital mineira, Belo Horizonte. O e-ministro prestou depoimento na Superintendência da PF em Minas. A Polícia Federal não pode se manifestar sobre a operação por determinação da Justiça.