A POLÍCIA Civil do Distrito Federal, por intermédio da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), desarticulou, na última quinta-feira (15), uma associação criminosa voltada ao tráfico interestadual de drogas. O grupo atuava tanto no Distrito Federal como no Entorno, principalmente em Planaltina de Goiás. Dez quilos de crack e cinco de maconha foram apreendidos durante a ação.
De acordo com a Especializada, as prisões ocorreram depois de três meses de investigações. O líder do grupo, C.A.M., vulgo “Gugu”, 39 anos, foi detido na companhia dos comparsas A.V.S., o “Junão”, 50 anos; e de F.F.S., conhecido por “Chiquinho”, 60, em residência, na cidade de Planaltina de Goiás, conhecida também por Brasilinha.
Para que a droga chegasse ao seu destino, sem levantar suspeitas, o grupo contratou, pela quantia de R$ 1 mil, R.M.S., 28; para servir de “mula” e levar o crack até a cidade de Planaltina de Goiás.
Na EPIA, os policiais abordaram a autora, que conduzia um veículo VW/Gol, na companhia da filha de nove anos. No porta-malas do carro, os policiais encontraram os tijolos de crack que seriam revendidos no Entorno.
“Essa apreensão de crack é bastante expressiva”, conta o delegado e coordenador da CORD, Rodrigo Bonach. “A droga apreendida, avaliada em R$ 120 mil, renderia cerca de 40 mil pedras de crack”, destaca.
Segundo Bonach, o crack é considerado um entorpecente altamente danoso à Segurança Pública por estar associado ao cometimento de crimes por parte de usuários e traficantes. “Com mais essa ação, a polícia conseguiu diminuir tanto a distribuição da droga, como diminuir a criminalidade associada ao comércio desse entorpecente”, conclui.
Em continuidade às diligências e buscas realizadas nas residências dos autores, localizadas em Planaltina de Goiás, os agentes apreenderam 5 kg de maconha; uma balança digital e R$ 2,4 mil, em espécie. Dois veículos (VW/Gol e um Fiat/Uno) utilizados pelo grupo também foram apreendidos durante a operação.
Os autores irão responder por tráfico e associação para o tráfico de drogas e, se condenados, poderão permanecer de 8 a 25 anos na cadeia.
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